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Procedimentos Venosos

Escleroterapia – "Aplicação de vasinhos"

A escleroterapia, conhecida por muitos como “aplicação de vasinhos”, é um tratamento destinado à eliminação das telangiectasias(vasinhos). Um líquido muito concentrado, chamado esclerosante, é injetado através de microagulhas, que são extremamente finas, dentro do vasinho. Este líquido provoca uma alteração na célula do vaso fazendo com que ele desapareça. Quando o líquido continua na circulação e atinge os vasos maiores é diluído pelo sangue e perde a concentração e, portanto, o efeito.

Laser trandérmico para telangiectasias – "vasinhos"

Consiste no disparo do Laser através da pele promovendo a destruição da varicosidade pela dissipação de calor intenso, localizado e seletivo (fototermólise). O Laser transdérmico para telangiectasias tem como vantagens ser pouco invasivo (não usa agulhas), ser desprovido de reações alérgicas (não há injeção de medicamentos) e induzir menor reação inflamatória cutânea quando comparado a escleroterapia convencional.

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Analgesia com Óxido Nitroso - Tratamento de varizes ambulatorial "SEM DOR"

Uma das queixas mais frequentes no consultório do cirurgião vascular é o medo de sentir dor. E mesmo com agulhas fininhas, o tratamento para vasinhos (escleroterapia) pode trazer certo desconforto, principalmente em regiões mais sensíveis do corpo.
A boa notícia é que existe um método capaz de deixar o procedimento bem tranquilo e seguro:
- Trata-se da técnica Annox, um tipo de sedação consciente que mantém o paciente acordado e o relaxa completamente. ⠀
- Graças à Sedação com Annox, o tratamento fica muito confortável e totalmente suportável para os pacientes que têm medo de agulha ou são menos resistentes à dor.

Laser endovenoso para varizes

É realizado através da introdução de uma fibra fina na veia danificada através de uma punção ou pequena incisão (corte) na perna. O laser é emitido através da fibra, que é puxada através da veia oferecendo a quantidade certa de energia. O tecido alvo reage com a energia da luz, fazendo com que a veia seja fechada e o sangue é automaticamente encaminhado para outras veias saudáveis. Isso evita grande parte da dor e hematomas que são freqüentemente associados com o método mais convencional de ligadura e retirada da veia safena (safenectomia). Pode ser feito em procedimentos selecionados com anestesia local ou regional (raqui e/ou peridural). Os pacientes geralmente retomam as suas atividades normais mais precocemente que na cirurgia convencional de retirada da veia safena (Safenectomia).

Espuma ecoguiada para tratamento de varizes

Uma agulha é introduzida na veia comprometida guiada por imagens de ecografia vascular e realizamos a injeção da espuma esclerosante (combinação de um liquido esclerosante denominado Polidocanol e ar ambiente) ocasionando obliteração do lúmen da veia e oclusão da mesma. Se alguma veia não é completamente tratada, injeções adicionais podem ser dadas em sessões posteriores. Evidências atuais sobre a espuma ecoguiada para varizes sugere que o método é eficaz no curto e médio prazos. Estudos têm demonstrado que o tratamento é bem sucedido em cerca de 67-94% de pacientes depois de 3 meses a 10 anos de seguimento.

Radiofrequência

A cirurgia de varizes com Radiofrequência é indicada para as varizes calibrosas principalmente nas veias safenas e veias perfurantes, é realizada totalmente sob visão ecográfica, sem a necessidade de cortes e sem repouso. O procedimento cirúrgico é semelhante ao procedimento cirúrgico por laser endovenoso, que incluem cateterização venosa distal guiada por ultrassom, posicionamento da fibra alguns centímetros distal a junção safeno femoral, geralmente preservando a tributária mais superior.
Ao invés de retirar as veias de grande calibre como a safena, elas são desligadas do corpo e tratadas por um cateter, que transmite ondas de radiofrequência geradas por um eletrodo para fechar a veia.
A veia permanece no local, mas inativada, e separada da circulação. A grande vantagem é que a cirurgia é realizada sem cortes e o pós-operatório é muito mais simples com menos reações e retorno às atividades normais mais cedo, pois o tratamento é menos invasivo e menos agressivo do que o tratamento através da cirurgia convencional de retirada da veia safena. 
Atualmente, o Laser Endovenoso é considerado o padrão ouro para o tratamento da insuficiência venosa superficial troncular dos membros inferiores nos Estados Unidos e Reino Unido, sendo recomendada como terapia de primeira escolha.

Microcirurgia de varizes

É indicada para os casos mais leves de microvarizes. As microvarizes são retiradas por pequenas incisões, tão pequenas, que não necessitam pontos para cicatrizar. A cirurgia é feita com o auxílio de microganchos que retiram as veias e as eliminam. Este tipo de procedimento retira as veias reticulares (microvarizes) que estão sob a pele, formando trajetos azulados ou esverdeados e que freqüentemente estão intimamente associados com as telangiectasias ou vasinhos. Estas veias são muito freqüentes na face posterior do joelho e lateral da coxa e perna. Aparecem também na parte de dentro do joelho e coxa e às vezes na frente da tíbia. Quando estão associadas as telangiectasias (vasinhos) são fonte de refluxo e estase de sangue. Assim são em parte responsáveis pelo aparecimento dos vasinhos e devem ser tratadas também para melhores 

Cirurgia de varizes convencional

É um procedimento realizado em Hospital para portadores de varizes de médio e grosso calibre. A necessidade ou não de internação vai depender da extensão do procedimento, e varia da alta no mesmo dia até 1 dia de internação. O tempo de repouso é mais prolongado, se estendendo por 7 a 30 dias. Este procedimento vai tratar as veias aparentes e suas causas. Assim serão retiradas as safenas se estiverem doentes, as colaterais, as perfurantes, as veias reticulares.

Procedimentos Arteriais

Aneurisma de aorta abdominal - Aberto

Tratamento Cirurgico AAA - Durante o tratamento cirúrgico aberto ou convencional uma incisão é feita em seu abdômen e substitui-se a parte dilatada da sua aorta com um tubo (enxerto). Este enxerto é feito de material sintético forte, como PTFE ou Dacron, no tamanho e forma da aorta saudável. O pós-operatório imediato (geralmente 1 a 2 dias) é feito em UTI e o tempo de internação após a cirurgia varia de 4 a 7. Pode-se requerer 2 a 3 meses para uma recuperação completa. Mais que 90% das correções de aneurisma abertos têm êxito por longo tempo (vários anos).

Endarterectomia de carótida

Durante cirurgia, o cirurgião vascular remove a placa aterosclerótica que está estenosando a artéria carótida. O procedimento é chamado endarterectomia de carótida e pode ser executado usando anestesia local ou anestesia geral, dependendo da situação particular. Uma vez anestesiado, uma incisão é feita em seu pescoço e a placa contida na camada interna de sua artéria carótida é removida. Este procedimento é seguro e tem bons resultados na prevenção do acidente vascular cerebral ou AVCI quando feito por um cirurgião vascular qualificado e experiente.

Fístula arteriovenosa para hemodiálise

A confecção de fístula arteriovenosa para hemodiálise é uma cirurgia extremamente delicada, geralmente realizada com anestesia local. Nesta cirurgia, uma veia superficial é suturada em uma artéria. Com essa ligação, o sangue arterial que tem alta pressão, vai para as veias superficiais e assim, a veia aumenta de tamanho e o volume de sangue que corre por ela também aumenta provendo um fluxo sangüíneo suficiente para que a hemodiálise possa ocorrer. Normalmente as fístulas, como primeira escolha, são confeccionadas na altura do punho mas também podem ser realizadas na altura da prega do cotovelo e em outros locais anatômicos.

Revascularização dos membros

Durante um procedimento de revascularização dos membros, o cirurgião vascular cria um novo caminho para o fluxo de sangue, utilizando um enxerto (também conhecido como ponte). O enxerto pode ser um segmento de uma das suas veias (veia safena por exemplo) ou de um tubo feito com material sintético (prótese) que o cirurgião comunica acima e abaixo da oclusão (trombose) para permitir que o sangue passe através dele até a circulação distal.

 

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Implante Portocath (Port-a-cath®)

O avanço ininterrupto das pesquisas em tratamento do câncer contribuiu também para a adequação de um melhor dispositivo para receber os medicamentos. Embora haja outras opções de vias de administração, como por comprimidos, a via intravenosa ainda é a principal utilizada. 

A escolha de um acesso vascular adequado é um componente fundamental no tratamento de pacientes com câncer, permitindo aos profissionais da oncologia oferecer um acesso seguro e eficaz.

O port-a-cath é um dispositivo que fica acoplado abaixo da pele e consiste em um reservatório com membrana perfurável e um cateter de silicone
O cateter permite a infusão de medicamentos de quimioterapia e também facilita a introdução de fluídos, dieta parenteral e hemoderivados, além de auxiliar na coleta de exames, evitando o sofrimento com tantas picadas em um momento tão crítico.

 

Exames de imagem

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Implante Permcath (Cateter Permcath)

O cateter de Permcath é um pouco diferente do Portocath. A função principal dele é permitir a hemodiálise, procedimento de filtragem do sangue, para aqueles que estão com os rins falhando. Muitas vezes é um procedimento temporário, outras vezes é um procedimento de transição para a fístula, e outras vezes, é definitivo. 

O Permcath é um cateter de longa permanência implantado em uma veia de grosso calibre central, geralmente através da veia jugular no pescoço. Pode também ser introduzido em outras veias como a subclávia, que fica no tórax embaixo da clavícula, ou na femoral, que fica na virilha, além de outros locais menos comuns. Este cateter é colocado através de um túnel feito em microcirurgia com saída em um local diferente do que foi implantado, oferecendo mais conforto ao paciente e, mais importante, menor índice de infecções.

Pacientes portadores de insuficiência renal crônica, que necessitam realizar hemodiálise – processo de filtração do sangue que substitui as funções dos rins –, precisam de um acesso venoso para o procedimento. Os acessos mais utilizados são os cateteres, no caso o Permcath, e as fístulas arteriovenosas.

ECOGRAFIA VASCULAR COM DOPPLER COLORIDO

A ecografia com Doppler combina o método de ecografia convencional com a tecnologia Doppler, permitindo a visualização da estrutura dos vasos sanguíneos e fornecendo informações sobre a velocidade do fluxo de sangue no interior dos vasos. O exame permite estimar o diâmetro de um vaso sanguíneo e verificar a presença de algum estreitamento, obstrução ou dilatação tanto das artérias quanto das veias do corpo.

A ecografia convencional é um exame indolor no qual são emitidas ondas de som em frequência muito alta, imperceptíveis ao ouvido humano, que causam oscilações nos vasos sanguíneos. Um computador converte as ondas em imagens preto-e-branco bidimensionais que refletem esse movimento. A ecografia com Doppler, por sua vez, mede a forma como as ondas de som se movem. Uma sonda emite ondas de som, alterando a frequência dos ecos, e envia a informação para o computador, que então produz imagens coloridas bidimensionais que mostram se o fluxo apresenta alguma irregularidade (por exemplo, turbilhonamento do fluxo sanguíneo causado pela presença de depósitos de colesterol nos vasos).

Durante a ecografia vascular com Doppler colorido, o médico utiliza dois tipos de ultra-som simultaneamente. O ultra-som convencional mostra a estrutura dos vasos sanguíneos, e o ultra-som Doppler mostra o movimento das células sanguíneas no interior dos vasos. O ultra-som Doppler produz imagens com códigos de cores para indicar a velocidade e a direção do fluxo. Este exame é muito útil para estimar o grau de comprometimento da luz dos vasos (estreitamentos, obstruções e dilatações).

 

A ecografia com Doppler auxilia no diagnóstico e no exame das condições que afetam os vasos, tais como as listadas a seguir:

 

  • Doença carotídea oclusiva

  • Trombose venosa profunda

  • Doença arterial periférica das artérias dos membros inferiores

  • Doença arterial periférica das artérias dos membros superiores

  • Doença oclusiva aortoilíaca

  • Varizes

  • Aneurismas no abdômen ou nas extremidades

  • Doenças das artérias renais (estreitamentos, obstruções e dilatações)

 

Quando a ecografia não envolve o abdômen, não há instruções específicas de preparação ao exame. Já em outros casos, pode haver instruções específicas, como por exemplo a necessidade de jejum antes de uma ecografia abdominal.

 

Como se preparar para o Exame

 

Normalmente, não é necessária nenhuma preparação; no entanto, isso dependerá da área a ser estudada. Entretanto, o paciente receberá instruções sobre qualquer preparo necessário ao exame. Dependendo do órgão a ser avaliado, pode ser necessário não comer, tomar um laxante ou usar um enema. No caso de um ultrassom abdominal, o paciente deverá ingerir uma determinada quantidade de água antes do exame para encher a bexiga. Isto irá criar uma imagem melhor, porque as ondas sonoras viajam bem através do líquido.

 

Realização do Exame

 

O ultrassom pode ser feito em um consultório médico, clínica ou hospital. Com o paciente deitado numa maca, o médico colocará um gel sobre a pele onde o transdutor será manipulado. Esse gel lubrifica a pele e ajuda a conduzir as ondas sonoras. O gel é frio e escorregadio. Se uma sonda for usada, será coberta com gel e colocada no interior de algum orifício do corpo. Isso pode causar pressão e desconforto. Durante o exame, o Cirurgião Vascular move o transdutor enquanto o pressiona firmemente contra a pele. Poderá ser solicitado que o paciente prenda a respiração por alguns segundos. Durante o exame, o paciente poderá sentir uma leve pressão do transdutor, mas não poderá escutar os sons de alta frequência.

 

Duração do Exame

 

Um ultrassom geralmente leva de 20 a 30 minutos. A duração depende do tipo de exame e da possível dificuldade em detectar quaisquer alterações nos órgãos em estudo.

 

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Fotoplestismografia

Fotopletismografia é um exame indicado para avaliar casos com refluxo venoso e é um exame que complementa a ultrassonografia na avaliação geral da saúde das pernas. 

 

Como funciona o exame:

A fotopletismografia mede e registra as modificações de volume de uma parte do corpo, órgão ou membro decorrentes de fenômenos circulatórios, em nosso diagnóstico é feita a avaliação da insuficiência venosa e falha na bomba periférica. 

O procedimento também é utilizado na avaliação do pré e pós-operatório de cirurgia de varizes, pois fornece medidas objetivas para verificar a mudança do fluxo venoso nas pernas.

Como é feito o exame:

Com auxílio de computador, o método utiliza emissão de raios infravermelhos para indicar mudanças anormais no volume de sangue das veias. Este exame ainda permite fazer uma simulação do resultado cirúrgico com o uso do garrote em veias que se tornaram varizes.

 

Não se preocupe:

A pletismografia pertence ao laboratório vascular não invasivo.

O exame não precisa de nenhum tipo de preparação e dura cerca de 10 minutos. 


 

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